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Espaços, boxes e cores

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O Elon Musk vai para o espaço. O espaço é isso mesmo. Uma enorme e vasta escuridão hostil, fria e silenciosa onde as coisas se perdem e nunca mais são encontradas. Como um Tesla nas mãos de um daqueles bonecos de testes de colisão: já foste!

O Bill Gates gosta de boxes. Até chegou a ter uma Xbox feita de ouro. Uma xbox, tal como uma box, é pequena e fechada, e ninguém sabe ao certo o que contém no interior. Não importa se é feita de ouro, prata ou estanho. Mas é fácil de arrombar.

O Sr. Benetton gosta de cores. Todos os tipos de cores, as cores do arco-íris. Oh, tão bonito! É tão infantilmente poético que me dá vontade de chorar. Mas as cores são perigosas, o resultado pode ir de um extremo ao outro; um pouco mais escuro e deixa de se ver, um pouco mais claro e perde-se no brilho.

Nós na KUBOO não vendemos espaço com ideias de grandeza, não guardamos os seus objectos numa box com porta, e não nos intitulamos com nomes de cores que não possuímos.

Nós na KUBOO certificamo-nos que o cliente seja mais feliz quando sai do que quando entrou. Este é o foco da nossa missão e da nossa maneira de ser. É a única revolução digna no serviço de self-storage. Tratar as pessoas como se fossem nossos amigos. Há 5 anos seguidos que o fazemos e não iremos desistir.

Armazenar não é brincadeira. É stressante e exigente. Mas existe agora em Portugal uma alternativa entre um espaço com aspecto de garagem, uma box húmida fechada, um nome tão colorido que esquecemos o quão sujo está debaixo da pintura ou, pura e simplesmente, a KUBOO.

Porque armazenar na KUBOO é como fazer o check-in num hotel boutique. Fácil, agradável, acolhedor e amigável. E claro, de longe as instalações mais bem concebidas, mais seguras e mais limpas da Europa.

Você decide.

Quando eu era jovem, queria casar com uma rapariga rica

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Claro que isso nunca aconteceu. Continuo solteiro. E quando se é solteiro, há uma tendência de apego às coisas, pelo que me tornei numa espécie de coleccionador.

Um coleccionador de pequenos objectos insignificantes que, com o tempo, se tornaram importantes para o meu bem-estar. Como é que isso aconteceu? Eu era um tipo simples sem compromissos, viajava a maior parte do tempo, trabalhava, comia, dormia, viajava. Não criava vínculos com nada, até que, de repente, criei.

A vida de um coleccionador é difícil. Não devemos subestimar o poder do hábito. Especialmente se nos aproximarmos de um TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). É fácil perder o controlo rapidamente. E assim foi. Os meus amigos começaram a perceber que eu colecionava certos objectos, especialmente Jukeboxes e Vinis. Não conseguia evitar, não conseguia parar, e em vez de me fazerem perceber o excesso do qual me tinha tornado vítima, ofereciam-me mais vinis, e mais objetos para as minhas jukeboxes. Presentes fáceis. Os amigos são preguiçosos.

Vivia numa casa com boas áreas, onde cabiam facilmente 4 jukeboxes, mas eu já ia na minha 20ª jukebox e obviamente que estava a ficar sem espaço.

Portanto aqui estamos nós, com uma pequena publicidade à KUBOO a sair desta simples história, mas foi este o meu caminho até chegar à KUBOO, o único sítio onde fui tratado como a pessoa sensível que sou e o único lugar onde não tenho de me preocupar com as minhas jukeboxes.

Posto isto, pensem bem quando precisarem de um self-storage. Certifiquem-se de comparar rigorosamente todos os elementos dos serviços que vos são apresentados. Não se enganem, não acreditem na auto-propaganda, não caiam na armadilha fácil das empresas que afirmam ser as melhores, as mais modernas, as maiores, os super-homens do armazenamento. São, na sua maioria, desonestas em reivindicar esses títulos sem apresentarem provas. Como diz o Dr. House: Toda a gente mente.

Não aluguem um armazém, aluguem um Kuboo. É mais limpo, mais seguro e melhor concebido. Não aluguem uma box, vão acabar por ficar lá presos. Aluguem um Kuboo. Não aluguem uma garagem, é suja e húmida. Não aluguem um espaço! Quem aluga espaços? O que é um espaço afinal? E certamente não aluguem uma arrecadação! É horrível! Seja em Lisboa ou nos arredores, é de um Kuboo que precisam. Asseguro-vos.

Até à próxima história.

Novos começos requerem tempo (parte II)

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Ao longo do tempo, o stress foi visto e encarado de diferentes formas. Nem sempre se chamou stress, nem foi associado às mesmas causas, ou foi dada a devida importância. Mas ele sempre existiu. Assim parece.

Vasco (35 anos), Lisboa

Só de pensar, fico cansado. Cada vez que abro o meu armário e vejo toda a roupa que tenho…

Nem sei por onde começar! Mas recuemos 21 meses. A Vânia e eu sempre sonhámos viver numa moradia no campo, fazer as renovações à nossa medida, ter o nosso jardim, a nossa pequena horta, não ter vizinhos nem por cima nem por baixo, o nosso próprio lugar de garagem! Uma sensação de pura liberdade.

As casas no mercado estavam caríssimas, mas fomos procurando, sem pressa. Contactámos algumas agências imobiliárias, recebemos diariamente dezenas de ofertas de moradias à venda, os agentes não nos largavam, mas não encontrávamos nada interessante.

Foram tantas as visitas que fizemos, tantas decepções e desilusões, mas não encontrávamos a casa. E depois as idas ao banco, fazer literalmente contas à vida, uma e outra vez. Juntámos o nosso dinheiro, fizemos aprovações de crédito, simulações de crédito, avais… a ver até onde podíamos esticar a corda. E um dia, encontrámos aquele que iria ser o nosso cantinho! A localização era boa, espaços bem organizados, as áreas amplas e com muita iluminação natural.

Papelada resolvida, chave na mão, Casa comprada!

Mas agora tinhamos outra missão pela frente: tratar da mudança. Quando é que fazemos? Contratamos uma empresa de mudanças? Tínhamos de fazer umas obras na nova casa, mas a antiga já estava vendida e tinhamos de sair. Então e agora? Alugamos uma casa durante uns tempos, enquanto esperávamos. Mas e as nossas coisas?

A solução foi simples: KUBOO. Ligamos e recomendaram-nos uma empresa de mudança e trataram de tudo por nós. Chegamos a um acordo para levarem todas as nossas coisas para o armazém. E cá estamos nós no dia de hoje. A encher as caixas que comprámos na KUBOO. Umas maiores que outras. No meu caso, e com tanta roupa que tenho para guardar, melhor começar pelas caixas grandes. A Vânia é mais prática e as caixas médias servem-lhe perfeitamente. Têm sido 21 meses sem parar, a nossa conta bancária está irreconhecível, mas em breve melhores dias virão.

Novos começos requerem tempo.

Patrícia (29 anos), Carnaxide

Sou a menina do meu pai. Não é algo que ambicionei ser, mas sou filha única e o meu pai sempre me tratou como uma princesa. Ele era o dono de um pequeno restaurante em Lisboa. Local simples, comida tradicional, fado aos fins de semana, e o melhor arroz de pato do mundo! O sonho do meu pai era que eu ficasse com o seu restaurante. Quando se reformou, e para fazer-lhe a vontade, acabei mesmo por ficar com o local.

O arroz de pato continuou a ser dos melhores do mundo. Tinha tudo bastante organizado e a funcionar, os funcionários estavam contentes com a minha gestão e isso refletia-se na simpatia aos clientes. Abríamos 7 dias por semana, e até já fazíamos reservas para jantar.

Mas foi então que chegou o maldito Covid. Estava preparada para tudo menos para ver o restaurante fechado, os clientes sem saírem de casa, os meus funcionários com famílias para alimentar, os fadistas em silêncio… Primeiro vivamos com receio de apanhar o vírus. Mas depois o dinheiro começou a escassear e o meu principal receio passou a ser o encerramento do restaurante. Seguiram-se uns meses desesperantes, nem conseguia dormir! Tinha uma equipa de funcionários para cuidar e a responsabilidade de salvar o restaurante que era do meu pai.

Mais tarde, reabriram-se os restaurantes, mas com acesso limitado. Foi nesse momento que tomei a melhor decisão. O espaço era pequeno e de forma a rentabilizar o negócio, converti uma das salas de arrumação em zona de restauração. Ganhámos mais espaço, e portanto mais comensais. E onde foram parar as coisas que estavam nessa arrumação? Simples: levei tudo para a KUBOO Self-Storage de Carnaxide, um grande e moderno edifício com mini-armazéns para todas as pessoas e todas as situações. Aluguei uma Unidade (ou Kuboo como eles lhe chamam) e guardei tudo em estantes que iam de parede a parede. Estava a apenas 15 minutos de carro do restaurante!

Mesmo durante a pandemia, o processo de arrendamento foi simples, fácil e rápido. Em menos de 10 minutos, tinha o meu Kuboo pronto, assim como toda a documentação. A KUBOO também disponibiliza uma aplicação que permite o acesso aos portões de entrada através do telemóvel, sem necessidade de tocar nos teclados para o efeito. Senti-me segura o tempo todo!

Felizmente a minha aposta em alugar uma box de armazenamento na KUBOO foi acertada: o restaurante, outrora pequeno, tinha agora capacidade para receber mais clientes, mesmo com as restrições impostas. O restaurante salvou-se, bem como todas as pessoas que viviam do restaurante. E mantive vivo o sonho do meu pai. A KUBOO diz que tem o melhor café do mundo, eu tenho o melhor arroz de pato do mundo. Mas ambos valorizamos a felicidade dos nossos funcionários.

Demorou algum tempo. Mas os novos começos requerem tempo.

FIM DEFINITIVO

Novos começos requerem tempo (parte I)

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Ao longo do tempo, o stress foi visto e encarado de diferentes formas. Nem sempre se chamou stress, nem foi associado às mesmas causas, ou foi dada a devida importância. Mas ele sempre existiu. Assim parece.

De acordo com o Oxford English Dictionary, o stress é uma “pressão ou preocupação causada pelos problemas na vida de alguém”. Mas o que é um problema para mim, pode não ser para os outros. No entanto, existem alguns eventos na nossa vida que nos afectam e marcam mais que outros.

4 dos eventos que mais podem provocar situações de stress na vida de uma pessoa são:
– A perda de um ente querido;
– Divórcio;
– Mudança de casa (ou mudança radical, no geral);
– Situação laboral.

Tratam-se de situações que provocam uma ruptura na nossa rotina, a nossa vida toma uma direcção diferente. Não há como apagar estes eventos da nossa memória, mas existem soluções que nos ajudam a continuar as nossas vidas. Hoje trazemo-vos 4 casos que refletem algumas situações de stress, e como a KUBOO ajudou a aliviar esses momentos.

Lídia (43 anos), Lisboa

Hoje é domingo, dia de almoço de família na casa dos nossos pais, como vem sendo tradição desde que nós os filhos saímos de casa. Estamos todos à mesa, mãe, pai e irmãos, a reviver histórias antigas, naquela casa que nos traz recordações da nossa infância e juventude, o cheiro a madeira antiga, o tic-tac do relógio de parede, o serviço de mesa vintage, as fotografias de família na parede… como passou o tempo!

E depois chega o dia que nunca queres que chegue, o dia em que tudo isso acabou, quando deixamos de ter os nossos pais. Dói, muito mesmo! Não passa um dia na nossa vida que não pensamos neles. Nem queremos. Mas a vida tem de continuar. E o que fazemos às coisas da casa, a nossa herança? Os nossos pais trabalharam a vida inteira, cuidaram daquela casa como se fosse um filho, os móveis antigos, as porcelanas, o gira-discos e o aparador de rádio, as coleções de moedas e selos, etc. Há coisas que merecem uma segunda oportunidade.

Mas agora somos 3 os herdeiros da família, como dividimos as coisas? Felizmente ninguém quer chatices. Mas se as vendermos ou deitarmos fora, depois não há volta atrás. E porque não guardar na KUBOO? Retiramos as coisas da casa, colocamos num local seguro, no nosso novo kuboo, exemplarmente limpo tal como a casa dos nossos pais sempre estava, e com o tempo iremos decidindo o que fazer com todos esses objectos.

Novos começos requerem tempo.

Bruno (31 anos), Cascais

Sempre pensei que o casamento fosse para toda a vida. Celebramos a nossa relação com todos os nossos amigos e familiares e fazemos juras de amor. “Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe.” Esta frase é universal. Mas sejamos realistas: em Portugal, só em 2018 houve 58,7 divórcios por cada 100 casamentos!

E se o casamento demora meses a ser organizado, um divórcio pode arrastar-se durante anos! E se houver crianças pelo meio, a separação torna-se ainda mais complicada. Os (ainda) cônjuges devem decidir se divorciam-se por mútuo consentimento ou se por litígio. Entram advogados, pede-se mediação familiar, fazem-se contas à vida. No meu caso, não tínhamos filhos. Mas tínhamos casa. E mobília que trouxe da minha antiga casa, electrodomésticos que ela trouxe da dela, e coisas que comprámos já casados.

A casa ficou para ela, eu não queria saber. Mas tivemos de chegar a um acordo de partilha de bens. Fizemos uma lista de bens próprios e de bens comuns e chegámos a um acordo. Acabou-se. Meses sem dormir, antidepressivos, terapias… queria passar página! Coloquei todas as minhas coisas na KUBOO enquanto procurava um sítio para viver. E quando encontrei esse sítio, continuei a deixar as coisas na KUBOO. Neste momento é o único lugar onde as minhas coisas estão seguras. Cada vez que lá vou, trago de volta uma caixa comigo, e pouco a pouco vou reintroduzindo esses objectos na minha vida.

Novos começos requerem tempo.

FIM PARTE I

Sobre a reforma e armazenamento

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“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás de trabalhar um único dia da tua vida” disse Confúcio.

Com o aproximar da reforma, posso afirmar que esta frase definiu o meu percurso a partir do momento que decidi ser professora. Durante os anos que lecionei, além de memórias, também fui guardando todos os livros de ensino, presentes, desenhos ou mesmo pequenas mensagens escritas em papel que os meus alunos me davam.

Com uma carreira de quase 45 anos como professora do ensino primário em Portugal, foram muitas as recordações que se acumularam nos quartos que as minhas filhas foram abandonando quando se tornaram independentes.

Sem a escola, sem os meus alunos e com as minhas filhas e netos a morarem em Lisboa, decidi mudar-me para perto deles, deixando para trás a terra onde cresci e vivi, levando comigo as memórias. A procura de casa tornou-se mais complicada do que eu estava à espera, porque uma casa com garagem ou arrecadação em Lisboa, Cascais ou Oeiras fica a um preço demasiado elevado para os bolsos de uma professora primária na reforma.

Ao partilhar com amigos e família este entrave, a grande maioria apresentou como solução arrendar um mini-armazém onde poderia armazenar mobília e todas as memórias de uma vida. Durante a minha pesquisa por mini-armazéns em Lisboa, apareceram-me várias opções, mas como não percebo nada acerca do conceito de self-storage, perguntei à minha filha se tinha conhecimento de algum espaço seguro, com qualidade e com higiene onde eu pudesse armazenar os meus pertences.

A minha filha falou-me numa self-storage chamada KUBOO, onde uma amiga dela tinha um cacifo arrendado há mais de um ano e onde a simpatia dos funcionários, a acessibilidade e sobretudo a segurança tornaram a KUBOO uma espécie de complemento da sua casa. Resolvi visitar o espaço no mesmo fim de semana que ia visitar casas em Lisboa e na zona de Cascais. Podia ser que a escolha da casa ideal se tornasse mais fácil ao saber que tinha disponível um espaço que me oferecesse a sensação de confiança necessária para guardar as memórias de uma vida.

Resolvi visitar o espaço no sábado de manhã, sendo que depois iria ver algumas casas da parte da tarde. Fiquei espantada com a proximidade e a facilidade com que se chegavam às instalações da KUBOO a partir de Lisboa, tanto a Carnaxide como a Abóbada.

Fui muito bem recebida, com um café e com uma visita guiada e onde fiquei admirada com a higiene e segurança do local. Dali partimos para as instalações na Abóboda onde mais uma vez era muito simples de chegar. Neste caso, estaria mais próxima de Cascais e daquilo que procuro.

Graças à KUBOO a escolha da casa perfeita foi muito mais simples. Optei por residir na zona de Cascais e assim arrendar um espaço na KUBOO Abóbada. Voltei às instalações para fazer a reserva e colocar algumas dúvidas sobre qual a melhor forma de armazenar todos os meus livros, papéis, presentes e fotografias que fui guardando ao longo dos anos.

Sendo que a higiene das instalações era algo facilmente constatável, não me preocupei com a possível entrada de qualquer tipo de bichos nas caixas de cartão e que pudessem destruir o material que ali iria armazenar. Mas como o seguro morreu de velho, preferi pedir a opinião a quem percebe da matéria. E foi assim que descobri que eles têm um exímio programa de controle de pragas, 4 vezes por ano!

Devido ao grande valor emocional que tenho pelos desenhos, mensagens em pequenas folhas amarrotadas, milhares de fotografias, e por serem materiais mais frágeis, aconselharam-me a usar caixas de cartão canelado duplo, com um tamanho muito próximo da mercadoria, para evitar que a mesma não balançasse e provocasse o rebentamento das caixas. Além disso, recomendaram o isolamento de todas as possíveis aberturas da caixa através de fita adesiva (pelo menos duas camadas) ou reforçar a caixa externamente com filme transparente para conferir maior proteção, solidez e resistência. Comprei todo o material na KUBOO, desde caixas de cartão (havia em vários tamanhos), plástico bolha, fita cola, filme transparente e marcadores, não tendo de me preocupar em deslocações, filas e stress num outro espaço de venda destes materiais.

A mudança correu às mil maravilhas, deslocando-me primeiro à KUBOO na Abóboda para colocar, além das minhas preciosas recordações, a mobília que não cabia na casa nova. A KUBOO passou a ser uma expansão da minha casa e fez com que a minha mudança se tornasse simples e eficaz.

Agora quando o meu neto me pergunta: “Avó, do que tens mais saudades dos tempos que davas aulas?”, eu respondo: “ Traz o teu casaco, vamos até à KUBOO!”.

Não guarde as suas memórias num sítio qualquer!

Aumente a sua empresa

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Papelada! Aquela palavra que nos leva a revirar os olhos e a pensar “onde é que posso guardar isto tudo de forma segura e sem ocupar metade do escritório?”

A minha empresa, tal como todas as empresas, tem uma relação de amor-ódio com arquivos. Queremo-los longe da vista, mas perto do coração. São neles onde estão guardados contratos, atas, informação bancária entre outros documentos importantes que requerem que os seus originais estejam impecavelmente separados e organizados (na maioria das vezes) em dossiers com aba larga que além de não serem o objeto decorativo mais apreciado, ocupam demasiado espaço dentro de qualquer gabinete.

Como não sou uma pessoa de cruzar os braços, resolvi procurar uma solução, até porque com o teletrabalho, a minha casa passou a ser uma extensão da empresa e o meu mundo começou a ser a preto e branco, tal como os dossiers que me perseguem.

A solução veio em tons de amarelo, como um lindo dia de verão!

Ao questionar várias pessoas, a maioria indicou uma solução: self-storage. Para mim não era um conceito totalmente desconhecido, mas nunca o associei a um possível armazenamento de documentação importante.

A segurança sempre foi um dos meus maiores receios: que tipo de documentação poderei guardar de forma segura num self-storage? Será que no armazém os documentos se podem degradar devido à humidade? Resolvi iniciar a minha pesquisa para acabar de uma vez por todas com as minhas dúvidas.

Ao procurar por self-storage encontrei diversos resultados em Lisboa, e foi então que decidi contactá-los todos.

Comecei por enviar emails e a fazer telefonemas. Estava decidido a encontrar a melhor solução para a minha papelada. Quanto mais procurava mais as dúvidas se iam acumulando; qual o tamanho do espaço que necessito para arquivar tudo? Acessos? Segurança? Preços? Era tudo uma novidade para mim.

Após várias trocas de telefonemas, houve um self-storage que captou a minha atenção devido à sua simpatia e à forma simples a que respondeu às minhas dúvidas. Após um simpático convite para visitar o espaço, meti-me no carro e ao chegar à proximidade das instalações começaram a surgir imediatamente sinais num amarelo radioso a indicar que estava no caminho certo. A facilidade com que o caminho foi indicado só foi superado com a amabilidade com que fui recebido, um sorriso e um convite para um café.

Chegou o momento de conhecer as instalações. Desde uma receção com um design fantástico, a uns corredores limpos, com um aroma agradável por onde quer que andasse e com bastante iluminação, foram-me mostrados espaços de arrumação de diferentes tamanhos de forma a escolher a melhor opção.

A segurança que sempre foi um problema para mim, deixou de o ser! Segurança permanente 24 horas, 75 cameras de videovigilância ligadas a uma central, o que significa que não estavam para decoração, funcionavam mesmo! E controlo de acessos em cada portão e porta! Não poderia pedir mais!

Após escolher o espaço que mais se adequava às minhas necessidades, foi hora de tratar da papelada, rápido e sem muita burocracia, direto ao que interessa e com a mesma simpatia com que me receberam.

Após colocar todo o arquivo na KUBOO fui recebido como um herói no escritório. Já não havia dossiers e papelada espalhada pelas secretárias, estantes e armários, a luz entrava finalmente pelas janelas e o trabalho fluia. Enquanto apreciava cada palmadinha nas costas e cada agradecimento, fui interrompido pelo meu chefe: “Preciso dos contratos feitos em 2016”, levantei-me, sorri e disse “Vamos lá então consultar o nosso arquivo, não precisa de trazer moedas, o café é oferta da KUBOO!”

O lugar das coisas

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Começamos pequenas colecções sem nos apercebermos. As nossas casas são lugares da memória que preenchemos diariamente. Quando as recordações se expandem precisamos de arrumar cuidadosamente cada fragmento da nossa história.

Quando tinha cerca de seis anos lembro-me de iniciar uma colecção de etiquetas. Guardava etiquetas de todos os géneros. Quadradas, redondas, coloridas, com e sem relevo, brilhantes ou não. O que me fascinava nestes objectos era o facto de identificarem determinado artigo. Nós somos assim, gostamos de colocar etiquetas nas coisas. Gostamos de saber o nome do outro, como se chama aquela música que não conseguimos parar de ouvir, por que nome dá aquela pessoa de quem memorizamos apenas o sorriso.

E gostamos de arrumar todas estas coisas em caixas. Precisamos de saber a localização exacta das chaves do carro, onde mora aquele grande amigo que não vemos há anos, em que lugar nos encontramos quando nos sentimos em casa. Comecei por guardar as minhas etiquetas em pequenas bolsas de plástico. Com o aumento da colecção necessitei de mais espaço e passei a guardá-las em caixas de sapatos antigas.

Depois avancei no tempo e quando dei conta já não coleccionava etiquetas. Mas tinha muitas outras coisas que guardava minuciosamente. As nossas casas funcionam como museus dos quais cuidadosamente fazemos a curadoria (de objectos, de pessoas, de memórias). Tinha uma colecção incrível de livros; alguns comprados e grande parte deles herdados de familiares. As pequenas bugigangas que ao longo dos anos me ofereciam também se acumulavam. Entretanto a família cresceu. Já não era só eu e as minhas colecções. Já existia um companheiro de vida, um cão e um gato. Já não eram só as minhas memórias. Duplicaram-se os objectos e também o amor. Agora tínhamos em casa bicicletas que utilizávamos nos passeios de sábado, uma colecção de máquinas fotográficas antigas e uma bela mesa de refeição que vinha substituir a minha pequena mesa de apoio.

Precisávamos de encontrar um equilíbrio na arrumação de todas estas memórias. Arrumar tudo no sítio devido, escolher o que era impreterível ficar e o que merecia uma nova casa. É nesta altura que surge a palavra “apego”. Tudo nos parecia importante. Cada objecto era uma história, uma experiência vivida pela qual tínhamos um grande apreço. Não conseguimos escolher. Pensámos primeiramente em alugar uma garagem mas pareceu-nos pouco seguro e húmida, e afinal de contas queríamos garantir que as nossas memórias estavam seguras e protegidas.

Foi então que percorremos Lisboa à procura de um armazém que pudesse ser uma extensão da nossa casa. Um sítio onde as nossas coisas pudessem ficar por tempo indeterminado e que garantisse a segurança das mesmas. Nesta pesquisa descobrimos o conceito de self-storage e não podíamos ter ficado mais entusiasmados com a ideia. Alugar um armazém onde poderíamos facilmente aceder às nossas coisas; um lugar seguro para aquilo que nos era tão querido. Visitámos diversos espaços mas ficávamos sempre com a ideia de que eram armazéns impessoais. Existia sempre a sensação de que as nossas memórias iriam ficar esquecidas em espaços frios e distantes, em lugares onde eu nem sequer colocaria um tapete.

Por fim conhecemos a Kuboo, um amor à primeira vista. Percebemos desde logo que ali os nossos objectos eram importantes e iriam ter o espaço merecido. A recepção calorosa por parte dos colaboradores fez-nos sentir que também eles faziam parte da nossa história e da nossa missão em arrumar. Actualmente o nosso Kuboo funciona como uma extensão da casa. Passamos serões a ir ao local que é agora a nossa arrecadação e a reviver os objectos. Alguns levamos para casa; outros reorganizamos dentro do Kuboo; outros simplesmente não decidimos ainda o seu respectivo lugar.

Às vezes perdemos completamente a noção do tempo e ficamos horas a vasculhar as memórias encaixotadas. Abre caixa, fecha caixa, agora levamos a bicicleta, amanhã trazemos o serviço de loiça da tua avó.

Voltamos a casa sempre mais preenchidos e com algumas caixas a menos. A nossa casa tem agora uma dinâmica mais fluída e harmoniosa. Não há nada que esteja a mais ou que não se encaixe na nossa rotina. Dito isto, sento-me no sofá, olho para a estante e reparo que falta o meu romance favorito;

Vou à Kuboo e volto já!

Expandindo os limites

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Quando conheci a Inês, ela vivia sozinha num belo apartamento alugado em Lisboa, num dos melhores bairros. Que sorte a minha, pensei eu!

Passado algum tempo, quando me mudei para casa dela, passei a viver pela primeira vez na capital. No início dos meus 30 anos, estava ainda a desfrutar da vida agitada que uma grande cidade tem para oferecer: jantar com amigos em tabernas locais, ir a clubes e bares, provar diferentes restaurantes étnicos, cinema a um passo de casa, visitar todo o tipo de exposições e museus, passear em grandes parques. Nem precisávamos de levar o carro, era tudo acessível. Parecia que tínhamos tudo o que precisávamos ao nosso alcance.

Quando chegou o primeiro Inverno, a necessidade de roupa extra, acolhedora e quente fez soar o alarme pela primeira vez. O apartamento era minúsculo, tal como a maioria dos apartamentos mais acessíveis em Lisboa. Tínhamos apenas um quarto com um armário, uma varandinha engraçada onde tínhamos as nossas plantas, uma casa de banho onde não cabiam mais de 2 pessoas ao mesmo tempo, uma sala de estar/jantar para a qual era impossível convidar mais de 3 amigos.

A falta de espaço de arrumação para as nossas roupas foi a preocupação inicial. Não tínhamos qualquer espaço de armazenamento, nem sequer uma arrecadação! No início, usávamos as garagens dos nossos pais para guardar as nossas roupas sazonais. Funcionou… mas por pouco tempo. Acabámos por perder o controlo de onde tínhamos as caixas guardadas, e de vez em quando precisávamos de reorganizar o nosso armário. Depois, percebemos que não podíamos lavar e secar todas as nossas roupas e lençóis no nosso apartamento: não tínhamos espaço para pôr a roupa a secar ou mesmo para uma máquina de secar roupa. Também precisávamos de levá-las para casa dos nossos pais. Eventualmente, não eram apenas as roupas, sempre que precisávamos de comprar algo novo, precisávamos de nos livrar de algo em casa. Vivemos nesta situação aparentemente controlada durante 2 anos.

E depois chegámos a um momento em que o nosso amor cresceu de tal forma um pelo outro… que este precisava de ser ampliado, se é que me faço entender. Por isso, começámos a falar em ter um filho. A primeira coisa que nos veio à cabeça foi: “não vamos viver os três nesta casa, impossível!”. Fazia sentido, quer dizer, estávamos a chegar a um ponto em que o espaço na nossa casa era tão limitado, como poderíamos viver com mais um ser humano e com todas as coisas complementares que o acompanham: todos as roupas, bomba de leite e biberons, almofada de amamentação, fraldas e toalhitas, gel de banho e cremes para bebés, banheira, cobertores, berço e colchão, carrinho de bebé, trocador, e por aí adiante! Não havia forma de caber tudo no nosso apartamento minúsculo.

Era o momento de começar a procurar um novo lugar para viver. Era tudo muito caro na altura e queríamos encontrar o lugar perfeito, o espaço perfeito. Mas era preciso tempo e energia para encontrar o espaço perfeito. E um dia chegou-nos a melhor notícia do universo: o bebé vinha a caminho! Estávamos tão entusiasmados, que saltámos e abraçámo-nos toda a manhã! E depois do início emocional do dia, percebemos que não tínhamos ainda encontrado um lugar para viver! Éramos as pessoas mais felizes do mundo, sem dúvida. Mas comprar uma casa é um grande investimento, um passo enorme, e uma decisão importante a tomar. E tínhamos agora uma data limite: menos de 9 meses para encontrar O Lugar. Juntando a isso a compra de todos os produtos listados anteriormente para o nosso bebé… O stress e a ansiedade invadiram-nos, quando este era suposto ser o melhor momento das nossas vidas.

Foi então que tomámos a decisão. Uma boa amiga aconselhou-nos a não nos apressarmos a comprar casa. Podíamos alugar um apartamento ligeiramente maior pelo mesmo preço que estávamos a pagar, e deixar todas as nossas coisas nuns mini-armazéns que começavam a haver na zona de Lisboa. Com o aluguer destes espaços de arrumação, estaríamos a pagar praticamente o mesmo e a duplicar o espaço disponível na casa. Parecia a melhor coisa a ser feita naquele momento, e hoje, não tenho dúvidas de que foi de facto a melhor mudança. A escolha de um armazém para alugar não demorou muito tempo. Procurámos online, e depois de visitar alguns self-storage, ficámos extremamente impressionados com a KUBOO; o armazém estava limpo e parecia o lugar mais seguro do mundo para deixar os nossos pertences. Estávamos quase a ser pais, limpeza e segurança são algumas das necessidades mais básicas que queremos nas nossas vidas, e para o nosso filho.

Após quase 3 anos da nossa mudança para a KUBOO, temos agora a nossa casa! E sabem que mais? Ainda temos as nossas coisas na KUBOO. Após 3 anos, percebemos que não era uma necessidade temporária na nossa vida. Sentimos que aqueles 10m2 de armazenamento são nossos. Como se fossem uma extensão da nossa casa. E em vez de irmos todas as semanas buscar roupa limpa aos nossos pais, vamos agora todas as semanas almoçar com eles, eles brincam com o bebé e temos algum tempo em família. Ah e voltaram a recuperar a sua garagem! As coisas mudaram na nossa vida a partir do momento que começámos a ter mais espaço para os nossos objectos e deixámos de nos preocupar com o local onde os guardamos.

No nosso caso particular, o self-storage não foi apenas um benefício para nós como casal. Foi também óptimo para o nosso querido bebé. Temos agora uma estante com coisas que foram oferecidas ao bebé e que ainda é demasiado cedo para ele usar, ou coisas que ele usou e já não precisa. Eventualmente, iremos oferecer a amigos ou a alguém que necessite, mas entretanto, todas elas estão guardadas em segurança no mesmo espaço.

Ainda vivemos na capital. Existem muitos self-storage em Lisboa, de todas as cores, mas nenhum chega aos calcanhares da KUBOO. Não só pela qualidade das suas instalações, nem pela óptima segurança e protecção, mas sobretudo pela excelência e amabilidade da sua equipa feita de Kuboodistas.

No reino de Lisboa, se Carnaxide é a Princesa então Abóboda é a Rainha

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Quando abrimos a Kuboo Carnaxide, ela era a Princesa do self-storage em Lisboa.
E ainda é.

De longe o self-storage mais seguro, mais bem desenhado, com mais 20% de iluminação do que qualquer outro que se possa encontrar no mercado, uma recepção maior e melhor do que os restantes, maior protecção, mais confortável do que um hotel, e com o pessoal mais simpático e educado da indústria, a nível mundial. Com séculos de diferença. E é muito fácil de perceber, basta visitar a concorrência e de seguida passar na Kuboo.

Depois, como de costume, superámo-nos a nós próprios. Construímos a Rainha do self-storage em Lisboa. Uma companhia fantástica para a Princesa. Maior, melhor, e com tecnologia mãos-livres para estes novos tempos em que todos vivemos. Ela é a Kuboo Abóboda! Concebida como um Hotel Boutique, trata-se de uma das maiores instalações em Portugal. Até as casas-de-banho são mãos-livres! Os dispensadores de desinfectante, mãos-livres, as portas, mãos-livres! Basicamente não se tem de tocar em nada para guardar na Kuboo. E tudo isto somado ao factor segurança de que tanto nos orgulhamos, já por si de topo da indústria.

Quem estiver à procura de um espaço e desconsiderar a Kuboo Abóboda, nem sabe o que está a perder. Nada se compara! Nada! Se estiver à procura de um armazém dentro ou fora da cidade, uma garagem que pensou ser suficientemente adequada, uma box que pensou ser tão boa como um kuboo, ou qualquer outra denominação de um espaço que ouviu alguém dizer, em qualquer cor ou forma. Se não acabar por ficar na Kuboo Abóboda, perderá todo o prazer, a facilidade, a segurança, a vigilância, a limpeza e a relação com algumas das pessoas mais simpáticas para ajudá-lo a obter o que precisa.

Na Kuboo só ajudamos. Nós não vendemos. É ajudando que conseguimos facilitar-lhe a vida. Não precisamos de ser agressivos como outros, não temos de andar nus pelas ruas a dizer que somos os melhores, os líderes, os maiores. Só os que não são é que o fazem habitualmente. Sentamo-nos em silêncio, trabalhando arduamente a cada hora de cada dia para proporcionar a melhor experiência possível a cada pessoa. As nossas críticas e feedback falam por isso. Veja com atenção e não precisaremos de o convencer.

Se a Kuboo Carnaxide é a Princesa do Self-Storage em Lisboa, então a Kuboo Abóboda é a Rainha. A Rainha absoluta! Nunca nenhuma Rainha foi mais elegante ou mais acarinhada. Mimamos cada detalhe da Kuboo porque é aqui que guardará as suas coisas, os seus móveis, a sua casa, o seu escritório, e às vezes até mesmo a sua vida. Empenhamo-nos em aliviar o seu stress. Compreendemos, profundamente, o stress da mudança e do armazenamento, já o fizemos várias vezes nas nossas próprias vidas. E focámo-nos nisso, ou seja em si, acima de qualquer outra coisa. Você vem primeiro, como ser humano, como cliente, como inquilino, asseguramos que as suas necessidades são bem atendidas, depois vêm os seus pertences que nós protegemos melhor do que ninguém.

Em Lisboa, a mudança nem sempre é um esforço fácil. Em qualquer parte do mundo, mudar e armazenar não é uma experiência fácil. Continua a ser uma das 5 coisas mais stressantes da vida. E ninguém compreende isso melhor do que nós. Na Kuboo compreendemos realmente e profundamente essa situação. Temos vindo a repeti-lo uma e outra vez e faz parte dos nossos princípios.

Nenhum outro self-storage se aproxima. Todos eles copiam.
Mas copiando só pode funcionar superficialmente. Não é sustentável.

Não coloque as suas coisas numa box, não as guarde numa garagem, não as ponha num espaço. Isso não é armazenamento de cidade, isso é um mau armazenamento. Não ponha as suas coisas num espaço anónimo, mesmo que este pareça colorido. E sem dúvidas não coloque as suas coisas numa ‘box’! Se quiser que as coisas corram bem, deve guardar as suas coisas num kuboo, na KUBOO.

É preciso pensar fora da box. E fora da box, é dentro de um kuboo.

Conto inventado (Porque nos divorciamos?)

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Eu não me recordo de quem começou. Terá sido ela, terei sido eu, ou terá sido a mãe dela? Já não importa. Em retrospectiva, foi a melhor coisa que podia ter sucedido. Graças a deus pela retrospectiva!

6 anos antes daquele dia, nós tínhamo-nos casado. Foi um casamento simples nos arredores de Évora, de onde ela era. Uma verdadeira alentejana, daquelas que só ouvimos falar na cultura popular. Incrivelmente bela, olhos como a noite, com umas curvas perfeitas. Não estou a brincar.
Forte e determinada. Sempre a culpar os outros, mas compensava com o seu charme e beleza.

Foi um dos melhores dias da minha vida. Na minha mente fica apenas atrás do dia em que nos divorciámos.

É interessante e engraçado verificar que quando um casamento se rompe, de repente as pessoas começam a falar de mobília, objectos, coisas que são minhas, coisas que são tuas. Levar as coisas, guardá-las, deitá-las fora, ou armazená-las. Encontrar uma garagem, encontrar um espaço, serviços de mudança. Começa a contagem decrescente! Caixas, fotografias, cartas. Quem fica com o quê?

Ganância que aparece do nada onde previamente havia generosidade e amor. As discussões brotam de todo o lado, na casa de banho, na cozinha, no quarto, à porta, no carro, na garagem, não importa o espaço; se estávamos a menos de 3 metros um do outro, discutíamos. E mantinham-se estas discussões totalmente absurdas, que eram sobre tudo e mais alguma coisa, chegando até ao mais ínfimo detalhe que de outra forma seria completamente invisível para nós ambos. Interessante.

Subitamente descobrimos um apego há muito esquecido por coisas que nos foram dadas pelas nossas mães e avós, antigos amores ou amigos que não víamos há anos e que praticamente já nem eram amigos propriamente ditos. -Isto é meu! A minha mãe ofereceu-me! -Nem pensar! Comprei isto no Natal em 2014. Nem sequer gostavas disto. -Ah!

É uma espécie de negociação emocional estranha que acaba por saturar toda a gente, mas é um processo necessário na separação. E não há nada como coisas materiais para acelerar a separação do resto, dos aspectos mais importantes.

Tudo isto para dizer que ela ficou com a casa. Eu não me importei. Afinal de contas, eu queria viajar de qualquer maneira, e libertar-me da responsabilidade da casa não era algo mau. Eu só precisava de encontrar um local para arrumar as coisas que consegui ganhar na batalha. Ela não as queria na casa nem na garagem que eu próprio tinha construído. E para ser sincero, eu também não queria lá ter essas coisas arrumadas.

Comecei então a procurar freneticamente um espaço para arrumar todas as coisas com as quais tinha ficado. Um espaço para arrumações! Nunca tinha pensado sobre isto antes. Teria me visto livre de tudo se pudesse, mas algumas coisas, como se pode calcular, tinham um enorme significado e valor emocional para mim. Eu não as queria danificadas ou arrumadas numa arrecadação suspeita. Mini-armazém, grande armazém, eu não queria saber. Simplesmente não me fazia sentido deixar as minhas posses pessoais num sítio que se pareça um armazém para guardar tralha. Uma box! Uma box? Eu não quero deixar as minhas coisas numa ‘box’! Em circunstância alguma! Preferia deitá-las fora.

Perguntei por aí e ninguém tinha um pouco de espaço para guardá-las. Perguntei a amigos e vizinhos, membros da família e até conhecidos, mas eu tinha muitas coisas; alguns objectos eram grandes peças como a televisão ou o sofá, também tinha muitas peças de arte penduradas nas paredes, e ninguém tinha um espaço grande o suficiente ou nem mesmo uma garagem onde tudo coubesse.

Isto foi quando o verdadeiro desafio começou. Gastei um dia a fazer telefonemas e a procurar online por um armazém para alugar, e acabei por encontrar um par deles mesmo aqui em Lisboa. Não pensei que este serviço existisse de facto em Portugal, mas às vezes vive-se numa bolha enquanto o mundo continua a rodar.

Procurei em todo o lado e apenas encontrei “boxes”. As empresas de self-storage estavam a auto-intitularem-se de boxes. Isso não me soava bem. Não. Uma box não é algo onde eu goste de imaginar que estão as minhas coisas. Não o meu sofá nem as minhas peças de arte. Eu precisava de outra coisa qualquer, algo mais elegante, mais cuidadoso e mais humano. Algo que não se parecesse com um armazém com um pequeno balcão de recepção e um tipo desleixado ou uma mulher vulgar de saltos altos sentada atrás do balcão.

Graças à minha pesquisa, encontrei um tipo diferente de empresa. Eles chamavam-se a si mesmos de Kuboo, e aos seus espaços chamavam de kuboos. Logo aí, notei imediatamente a diferença. Diziam que eram um hotel-boutique para arrumações.

Não eram apenas simpáticos, eram mais do que isso, eram atenciosos. As instalações não se parecem com as das outras empresas, parecem de facto um hotel-boutique. Casuais, maravilhosamente concebidas, as mais limpas que se possa imaginar, cheias de luz e com kuboos que dão a sensação de um ambiente mais pessoal.

E depois têm o staff. Um conjunto de pessoas reais, que nunca me tentaram vender nada, escutaram cuidadosamente as minhas necessidades e acompanharam-me em todo o processo até encontrarmos a melhor solução disponível. Alugar um espaço na Kuboo, um espaço chamado kuboo, pareceu-me bem melhor do que alugar uma box num lugar chamado space.

As minhas coisas têm lá estado arrumadas há já 2 anos, eu tenho andado a viajar pelo mundo sem parar, e nunca mais me preocupei com isso.

Isto é o que realmente sucedeu no meu conto inventado. Se acredita ou não, é consigo.