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Nunca foi sobre muito mais além de ajudar.
Ajudar pessoas, proteger os animais, conservar a natureza e o espaço ao qual pertencemos, no fundo, fazer a diferença nas pequenas grandes coisas.

Durante largos anos, eu era como um pêndulo: centrado em Lisboa, balançando entre o Norte e o Sul de Portugal, da costa ao interior, ajudando como me fosse possível, quem mais precisava.

Tinha uma arrumação, mais despensa do que garagem, onde ia guardando e acumulando coisas até justificar a viagem.

De seguida, arrancava no velho Corolla vermelho tinto do meu pai e distribuía o material em caixas, por instituições e espaços solidários com os quais fui travando amizades.

Agora estou velho e cansado, tenho uma família e uma pequena quinta para cuidar. Cinjo-me a Lisboa.

“Quem dá o que tem, a mais não é obrigado”

Há umas semanas, uma das minhas sobrinhas chegou a casa radiante porque “um cubo” tinha preparado uma manhã de jogos e atividades para os alunos da escola da filha.

Ao que vim a descobrir, esse “cubo” na verdade é “uma KUBOO”.
Uma KUBOO que, aparentemente, além de dias de atividades, organiza campanhas de colheita de sangue e de recolha de bens, apoia artistas e instituições locais e, até, planta árvores em nome dos seus clientes.

E o mais curioso de tudo? O negócio da KUBOO é o arrendamento de espaços, ou como lhes chamam, Kuboos! Kuboos pequenos, kuboos maiores, com luz, acesso 24 horas, desinfestados e limpos… quiçá nos meus tempos áureos de viagens e correrias também eu teria sido parte da KUBOO.