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Ricardo and other kuboodistas in seixal warehouse reception

Até breve Amigo

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Tivemos o prazer de receber o Ricardo na KUBOO durante o segundo semestre do passado ano lectivo. Foram meses repletos de aprendizagens de parte a parte, com muito boa disposição, visitas aos vários armazéns da KUBOO e bolas de berlim à mistura.

O Ricardo ajudou a equipa das lojas a preparar os kits de boas-vindas oferecidos aos clientes aquando do seu move-in, preparou parte do armazém para guardar o cenário de uma peça de teatro, e encarregou-se de registar cada porta em necessidade de um pouco de cuidado.

Com o pessoal do marketing recolheu material fotográfico e acompanhou as obras de expansão do armazém de Carcavelos/Abóboda, tendo dado uma enorme ajuda na colocação das sinaléticas essenciais para a abertura atempada dos novos pisos, sendo que deu também uma mãozinha à equipa de manutenção que lhe ensinou os truques básicos e com quem pintou parte das paredes na obra. O armazém de Carcavelos/Abóboda é actualmente um dos maiores armazéns de self-storage em Portugal, bem sinalizado, e pensado ao detalhe!

O Ricardo teve também a oportunidade de fazer voluntariado na associação Sol Fraterno, instituição de solidariedade social, vizinha da KUBOO, a apenas 5 minutos de distância do armazém de Carnaxide. Uma das diversas parceiras de solidariedade social da KUBOO.

Entre outras condições, o Ricardo tem autismo. É aluno no IPEIP-As Descobertas, Instituição Pedagógica e de Solidariedade Social, amiga e parceira da KUBOO, situada em Belém, a 5 minutos de distância do nosso armazém de Carnaxide.

A KUBOO e o IPEIP já colaboraram em diversas situações tendo encontrado um espaço comum para o desenvolvimento de iniciativas positivas quer para os alunos, quer para a comunidade. Já há muito que as duas partes falavam na possibilidade de criar uma ponte no âmbito pedagógico, acolhendo um aluno na KUBOO para a prática e desenvolvimento de competências sociais e vocacionais.

O Ricardo veio como estagiário e saiu como amigo. Todos os dias arrancavam com um poderoso “Bom Dia!” e terminavam com um sentido “Até para a semana!” sendo o “Sorriso” uma constante durante os dias que o Ricardo passou connosco.

Temos saudades dele!

A book and a coffee cup on top of a wooden table in front of KUBOO's reception door

Um Livro e Um Sorriso

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Conheci a minha mulher há uns anos, num lugar da minha vida que já não existe.

Eu estava num longo processo de mudanças, a esvaziar o apartamento do meu falecido tio, o lugar onde passei a maior parte da minha infância, perto da praia de Carcavelos. O meu tio era o meu parente mais próximo, o meu lugar seguro.

Longas semanas a separar em caixas o que era para guardar e o que era para doar, a carregar mobília e eletrodomésticos pelas escadas, a stressar porque no fundo é o que estas mudanças nos fazem. Sentia-me dividido porque queria guardar algumas das coisas do meu tio perto de mim, mas tinha pouco espaço disponível em casa.

Ela costumava sentar-se todos os dias, depois de almoço, num banco amarelo num jardim perto da casa do meu tio. A ler sempre um livro diferente. Lembro-me da Ilíada, da Divina Comédia e do Paraíso Perdido.

Não tinha nenhum ar de entusiasta de literatura épica, mas quem é que realmente tem? E como é que aquela moça tinha tanto espaço mental para tais leituras diárias?

No meu último dia de mudanças, enquanto transportava as caixas que faltavam, encontrei a coragem que guardava dentro de mim para lhe fazer as minhas perguntas.
Ela sorriu. Falou-me da KUBOO e da tranquilidade que este Self-Storage conferia à sua rotina diária.

Eu tinha a certeza que precisava de saber mais, não só sobre ela, mas sobre esta KUBOO e o que lá faziam para tornar a sua vida tão simples. Por isso, convidei-a para um café.

O resto é história. Ou como gostamos de lhe chamar, o nosso próprio conto épico.

Acho que de certa forma Dante estava certo e o caminho para o Paraíso realmente começa no Inferno, mas se tiveres a sorte de ir parar à KUBOO, o caminho para o Paraíso está assegurado.

Belenenses football players hughing and celebrating together

Um Euro

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A cada 4 anos a Europa para. Não para decidir qual o melhor Self-Storage, todos sabemos qual o mais acarinhado. Mas para dar espaço à festa do futebol.

Adeptos de vários países vão buscar as camisolas, cachecóis, chapéus e bandeiras aos seus armários e arrecadações, fazem as malas e viajam atrás da sua seleção na esperança de regressar apenas ao fim de 1 mês a defender as suas cores. Mas adianto-vos já que nunca haverá amarelo como o “nosso”.

As equipas favoritas, naturalmente, levam sempre a bagagem mais pesada, uma carga justa para quem tem armários cheios de troféus e canecos. Haja também lugar para os underdogs que conquistam os corações até dos maiores adversários!

Do guarda-redes, ao ponta de lança, sem nunca esquecer aquele médio box-to-box que dá gosto ver jogar e carregar bola para a frente, um bocado como a KUBOO faz no seu próprio jogo, todos ambicionam vencer com a camisola do seu país. Ir ao espaço e voltar com um remate certeiro, um corte in extremis ou aquela defesa que vale um golo.

Espero que haja Self-Storages lá fora a fazer promoções como a KUBOO faz, sei bem que os nossos cacifos espaçosos, limpos e seguros dariam jeito a muita gente durante esta festa do futebol. Especialmente dado que estão ao valor mais amigável do mercado (mais ficava para a cerveja) e até se alugam à semana (útil para equipas e fãs que fiquem arrumados e tenham de ir para casa mais cedo).

Deduzo que exista espaço suficiente para tanta gente e tanta bagagem, mas tenho a certeza que não há nenhum espaço como o da KUBOO. Quando voltarem a fazer um Europeu em Portugal teremos uma palavrinha ou duas a dizer.

sunset at carcavelos beach

Estudo, logo existo!

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Não estava nada a fazer conta com esta.

A um mês do final do segundo semestre, o senhorio informa-me que vai aumentar a renda durante os meses de verão pois “são mais rentáveis!-  Devias ver o que as pessoas estão dispostas a pagar Margarida!” disse-me ele.

Vê se mesmo que é mais um senhorio com espaço limitado no cérebro, mas tudo bem. Respirei fundo, arrecadei as minhas coisas e fui para a aulas, na NOVA SBE em Carcavelos. Relativamente perto do apartamento em São Domingos de Rana que estava prestes a ter de esvaziar e abandonar.

O Verão estava aí, era quase altura de voltar para a Pampilhosa e pouco me preocupava. Aliás, apenas uma coisa me ocupava espaço mental- o que é que eu ia fazer às minhas coisas; mobília, louças, livros, etc. durante os próximos meses? Levá-las comigo para cima estava fora de questão, e vender também, já que em Setembro me fariam falta.

Uns dias mais tarde, estava a beber café na faculdade, e conta-me uma amiga que vai para Riga fazer Erasmus em Setembro, muito entusiasmada e já com todo um semestre de passeio planeado. Dado que, também ela vive num apartamento arrendado, falei-lhe do meu problema de espaço, e perguntei o que iria fazer às suas coisas estando fora de Lisboa tantos meses.

“Então, vou meter tudo num Kuboo!” respondeu-me ela como se eu lhe tivesse feito a pergunta mais descabida da semana- “É prático, fica pertinho aqui da NOVA, e têm preços amigos para a malta que estuda!”. “Haja alguém que pense nos estudantes”, suspirei para os meus botões.

Acabei por fazer uma visita à KUBOO Carcavelos/ Abóboda e fiquei impressionada, não tem nada a ver com o que vemos nos filmes. Fui recebida com sorrisos e um chupa-chups. Respira-se um ar leve neste armazém. Até me cruzei com outras pessoas lá da Universidade nos corredores. Aparentemente há mais universitários a deixar as suas coisas num self-storage durante os meses em que estão fora. E eu tornei-me outra!

Obrigada KUBOO, um mini-armazém de porta amarela a 10 minutos da faculdade veio mesmo a calhar!

people playing and dancing on a grass pitch

Quem dá o que tem…

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Nunca foi sobre muito mais além de ajudar.
Ajudar pessoas, proteger os animais, conservar a natureza e o espaço ao qual pertencemos, no fundo, fazer a diferença nas pequenas grandes coisas.

Durante largos anos, eu era como um pêndulo: centrado em Lisboa, balançando entre o Norte e o Sul de Portugal, da costa ao interior, ajudando como me fosse possível, quem mais precisava.

Tinha uma arrumação, mais despensa do que garagem, onde ia guardando e acumulando coisas até justificar a viagem.

De seguida, arrancava no velho Corolla vermelho tinto do meu pai e distribuía o material em caixas, por instituições e espaços solidários com os quais fui travando amizades.

Agora estou velho e cansado, tenho uma família e uma pequena quinta para cuidar. Cinjo-me a Lisboa.

“Quem dá o que tem, a mais não é obrigado”

Há umas semanas, uma das minhas sobrinhas chegou a casa radiante porque “um cubo” tinha preparado uma manhã de jogos e atividades para os alunos da escola da filha.

Ao que vim a descobrir, esse “cubo” na verdade é “uma KUBOO”.
Uma KUBOO que, aparentemente, além de dias de atividades, organiza campanhas de colheita de sangue e de recolha de bens, apoia artistas e instituições locais e, até, planta árvores em nome dos seus clientes.

E o mais curioso de tudo? O negócio da KUBOO é o arrendamento de espaços, ou como lhes chamam, Kuboos! Kuboos pequenos, kuboos maiores, com luz, acesso 24 horas, desinfestados e limpos… quiçá nos meus tempos áureos de viagens e correrias também eu teria sido parte da KUBOO.

Social responsibility award won by KUBOO for its blood donation campaign at KUBOO Carnaxide

Foi Assim Que Me Tornei Dador

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Eu costumava viver dentro de uma caixa. Permitia que o meu pouco à vontade com agulhas me impedisse de arranjar espaço na minha vida para ajudar.

Sou artista plástico e, por vezes, o trabalho confina-me ao meu espaço, um pequeno atelier na garagem de casa inventado por entre uma confusão de baús, estantes e caixotes de memórias que eu não queria ter guardadas longe de casa.

Efetivamente, eu passava imenso tempo na garagem. Mesmo não estando a trabalhar, lá estava eu a rever álbuns de fotografias, antigas coleções e pertences do meu pai, a minha forma de me manter perto dele.

Há uns tempos atrás a minha filhota teve uma complicação de saúde e precisou de receber algumas transfusões de sangue. Isto fez-me reavaliar grande parte da minha vida.

Depois do que aconteceu decidi guardar parte do recheio da garagem num mini-armazém e transformá-la num espaço onde a minha menina pudesse brincar à vontade, de modo também a que passássemos mais tempo juntos.

Na minha procura de soluções de armazenamento na zona de Lisboa, deparei-me com a KUBOO Self-Storage em Carnaxide, bastante próxima de minha casa, pelo que decidi fazer uma visita.

Qual não é o meu espanto quando, ao chegar às instalações, vejo que a KUBOO estava a organizar uma colheita de sangue e registo de dadores de medula- duvido que haja outro self-storage em Portugal a fazê-lo. Parecia obra do destino pelo que não pude continuar dentro da minha caixa!

Nesse mesmo dia, tornei-me cliente da KUBOO e fiz a primeira doação de sangue da minha vida! Afinal, uma unidade de sangue doado, são apenas 400ml que podem fazer toda a diferença.

Recentemente vim a descobrir que esta campanha da KUBOO arrecadou um prémio de responsabilidade social, distinção merecida por uma iniciativa tão nobre.

Parabéns KUBOO!

Members of KUBOO Sailing Team at J70 Portugal Championship in Cascais, 2023

KUBOO Sailing Team vence o primeiro Campeonato Nacional de J70 de sempre

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Dizem que em mar aberto, tal como nas profundezas da floresta, somos mais verdadeiros connosco mesmos. Não há espaço que nos consiga aproximar mais do nosso interior, nenhum vento é tão fresco e nada mais importa.

Em tempos, marinheiros aventuravam-se por oceanos desconhecidos sem qualquer promessa de regresso, apenas com o objetivo de encontrar um novo mundo, um espaço onde nas terras cresciam árvores diferentes, os animais cresciam em tamanhos maiores e as pessoas se dedicavam a novas artes e ofícios desconhecidos.

Aqueles que conseguiam regressar, chegavam carregados com todo o tipo de novos objectos, especiarias, tecidos e um monte de coisas inúteis. No entanto, a arrumação era bastante fácil, uma vez que estes últimos eram diferentes da maioria das coisas que as pessoas tinham visto na altura, pelo que libertar espaço não era um problema.

Objectos particulares e especiais requerem cuidados diferentes, tal como não se guardaria um rolo de tecido que viajou durante meses atravessando tempestades e doenças numa garagem húmida ou num armazém pouco seguro.

A KUBOO veio à vida como uma solução de armazenamento diferente. A ideia também teve de viajar longos meses, deambular por tempestades e ultrapassar ondas gigantes. Criada por pessoas que vêem o mundo de forma diferente, para pessoas que vêem os seus pertences de forma diferente de coisas banais.

“Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”

Nada mais do que respeito pelo mar, a crença num grupo de pessoas e oportunidade, uniram a KUBOO Self-Storage e a SailCascais para uma época de conquistas, sempre com espaço para mais uma vitória.

Foi assim que o Rui, o Henrique, o Luís e o Francisco acabaram por vestir as cores da KUBOO, a velejar nas águas de Cascais, e sagrarem-se os PRIMEIROS CAMPEÕES NACIONAIS DE J70 PORTUGAL.

Parabéns a toda a Equipa de Vela da KUBOO e a toda a equipa da SailCascais por um excelente ano!

Como afirmou Pessoa, o perigo e o abismo ao mar foram dados, mas é também nele que se espelha o céu.

Desabafo ao m²

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Mudei de casa porque assim tinha de ser. 

Apesar de o meu conceito de vida ideal ser na “terra”, próxima da natureza e das pessoas que me fazem sentir em casa, a força da necessidade assim o exigiu.

O meu companheiro é piloto de uma companhia aérea de viagens de curta distância, pelo que vai e volta muitas vezes ao aeroporto. Na generalidade das grandes cidades, viver próximo de um aeroporto significa viver nos arredores, ter bons acessos mas estar longe da euforia dos centros urbanos. Como sabemos, em Lisboa não é o caso, pelo que dei por mim a alugar um apartamento demasiado pequeno para o preço praticado, apenas pela proximidade.

Naturalmente, ao mudar de casa, trouxe muito mais coisas do que as que consegui fazer caber no novo apartamento citadino, desde tendas e material de campismo, até ao stress da mudança e de ver mais caixas do que espaço de arrumação. Custa-me crer que hoje em dia nos sujeitemos a pagar valores absurdos por um teto debaixo do qual não há espaço para o que é nosso, para as coisas que gostamos.

Felizmente a KUBOO Self-Storage cruzou-se no meu caminho e veio “expandir” o meu pequeno apartamento não muito longe das suas paredes. Pelo menos aqui tudo é descomplicado, pago um preço justo e sei que os meus pertences estão seguros e facilmente acessíveis– contrariamente ao que acontece com o mercado imobiliário em Lisboa.

Prefiro dar o meu dinheiro a quem se preocupa em ajudar independentemente dos metros quadrados, do que a quem se limita a ver neles cifrões.

E sabem que mais? Quando me tornei cliente da KUBOO eles plantaram uma árvore em meu nome e patrocinaram uma equipa de futebol infantil, entre outras responsabilidades sociais que mostraram fazer em meu nome. Quando saí da KUBOO e voltei para casa, era uma pessoa feliz.

Monólogo de um Velho do Restelo

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Vivo em Belém (Lisboa) desde que me lembro. Assisti a muitas mudanças e a muitas coisas que deviam ter mudado e não mudaram.

Estava cá quando ergueram o CCB e quando o futebol d’Os Belenenses caiu à última divisão…e cá estarei para o ver de volta ao lugar onde pertence, a 1ª divisão.

Comecei a ir ao Estádio do Restelo com 7 ou 8 anos, acompanhado pelo meu avô que rapidamente me contagiou com um enorme amor pelos Azuis da Cruz de Cristo, amor esse que hoje arde da mesma forma que ardia naquelas tardes de bola no Restelo com o meu Avô Zé.

Já morei em vivendas e em apartamentos, já tive um quintal e já tive uma varanda com vista para a margem sul. Sou uma pessoa simples e, com o tempo, percebi que o espaço é aquilo que nós fazemos dele. O meu Avô costumava dizer-me que a felicidade “não está no quanto temos” mas sim em reconhecer que “o que temos é suficiente”.

No lote das coisas que nunca mudaram, há uma pedra enorme que é a questão da habitação, preços de sentido único, ascendente, em contraste com o seu tamanho, cada vez menor.

Da última vez que estive em processos de mudança de casa, mudança esta que eu espero que tenha sido definitiva- já não tenho idade para estas andanças- um amigo de longa data falou-me numa sua descoberta que se revelou um verdadeiro “arrumo” para a “pedra enorme” que a tantos ocupa espaço, físico e mental. Este seu achado eram “cubos”, que afinal são “kuboos”, mini-armazéns que passaram a servir de complemento à minha casa, onde guardo muitas conquistas e memórias que, apesar de estarem sempre presentes, já não cabiam debaixo do mesmo teto que eu.

Lá na KUBOO em Carnaxide sei que estão seguras e bem guardadas, as primeiras cartas que troquei com a minha mulher, as antigas camisolas e cachecóis do Belenenses que o meu avô me deixou, e a garrafa que estou a guardar para celebrar quando estiverem de volta à 1ª Liga.

Guardar ou não guardar

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Nunca quis guardar as minhas coisas. Eu adoro as minhas coisas. Não são coisas banais, são objetos importantes que me foram dados por estimados amigos, alguns dos quais já faleceram.

São livros, milhares de livros que me são queridos e que me ensinaram a viver e a ser, são discos de grandes músicos e poetas líricos que também contribuíram enormemente para o que sou hoje, e alguma arte, sobretudo de amigos, que dão cor à minha vida e trazem-me recordações.

Mas quando foi feita a escolha para me mudar para Portugal, para começar nada mais nada menos do que um Self-storage, por ironia do destino, tive de guardar os meus objectos num Self-storage no meu país. Ah! Guardar! É um pouco como esquecer. Como esquecer que em tempos amámos algo ou alguém. Longe da vista, longe do coração, diz um provérbio francês, e é verdade. Aprendi a viver sem nenhum deles. Adaptei-me como qualquer pessoa confrontada com a escolha de se afastar das suas raízes. Adaptei-me e guardei todos os meus pertences antes de vir para Lisboa, e não me arrependo.

Certifiquei-me, no entanto, de que o espaço onde os guardava era seguro, acolhedor, protegido e coberto por um seguro, para poder dormir descansado. E foi o que fiz. Encontrei o melhor self-storage e fui para lá. Já passaram 5 anos e mal penso nisso.

Um amigo ofereceu-me uma garagem para guardar tudo, claro que recusei. Numa garagem? Porquê? Estas são as coisas que me são queridas e, mesmo que não as veja, quero saber que estão seguras.

Por isso aqui estou eu, em Lisboa, sem preocupações, até ao dia em que for buscar as minhas coisas. Às vezes, sento-me na praia de Carcavelos, a 10 minutos da minha casa na Abóboda, e penso para comigo que talvez guardar num espaço seguro e limpo tenha sido uma das melhores decisões que tomei. Romântico! Guardar bem ou não guardar! Era essa a questão.

E eu respondi.